terça-feira, 11 de outubro de 2016

Fracasso do Galaxy Note 7 pode custar até R$ 54 bilhões aos cofres da Samsung

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Galaxy Note 7 está se provando um verdadeiro pesadelo aos planos comerciais da Samsung. Inicialmente, a versão original do smartphone começou a apresentar defeitos, incluindo superaquecimento e, como consequência, a explosão. Tendo como contramedida o recall internacional, cerca de 2,5 milhões unidades já vendidas do modelo foram convidadas a serem devolvidas à assistência da gigante da Coreia do Sul. Após ter trocado a maioria dos exemplares falhos, mais um golpe foi dado.
A nova edição do Galaxy Note 7, cuja promessa era ser segura contra os incidentes, também começou a entrar em combustão. Desta vez, ao invés de fazer um segundo recall global, Samsung pode optar por cancelar completamente as vendas de seu tão falado dispositivo de elite. Caso a ação seja colocada em prática, analistas dizem que um total de pouco mais de US$ 17 bilhões será perdido pela companhia. Isto é, um montante de mais de R$ 54 bilhões simplesmente sumiria de seus recursos financeiros.

De acordo com especialistas, Samsung venderia cerca de 19 milhões de unidades do Galaxy Note 7 até o fim do último trimestre de 2016. Em vista do preço superior a US$ 800 ligado a cada embalagem comercializada, trata-se de uma quantia bilionária a ser perdida. Analistas já tratam com certeza o fim permanente da disponibilidade do aparelho, justamente por ela estar denegrida a ponto de promover negativamente o nome da empresa. A situação pode piorar depois do último caso de explosão ser estudado.
 
No pior cenário, os Estados Unidos podem concluir que o produto é fundamentalmente defeituoso e banir as vendas do dispositivo” – Diz Song Myung-sub, um analista na HI Investment Securities
As operadoras sediadas em solo estadunidense, incluindo a AT&T, T-Mobile, Verizon e Sprint, não mais permitem a compra do Galaxy Note 7. Eles também não trocam a versão falha pelo mesmo modelo, aceitando apenas que o antigo seja substituído por outro smartphone. Isto significa que até mesmo os usuários mais ávidos do phablet precisam escolher um telefone completamente diferente, se quiserem não correr o risco de sofrerem acidentes, naturalmente.
Ao todo, a fabricante recebeu a reportagem de 92 baterias superaquecendo nos Estados Unidos, incluindo 26 indícios de queimadura e 55 reclamações sobre danos a propriedades privadas. Este é apenas um dos 15 mercados onde o Galaxy Note 7 estava disponível antes do recall, refletindo em tamanha magnitude do problema. Samsung ainda precisa divulgar uma nota oficial sobre as novas explosões, portanto maiores detalhes sobre o futuro do modelo devem se tornar oficiais em breve, continue acompanhando para saber mais.

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