quinta-feira, 21 de julho de 2016

Internet rápida e barata: Facebook cria conexão de alta velocidade sem fio com laser

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O Connectivity Lab, iniciativa do Facebook, está avançando no plano de fornecer acesso rápido e barato à internet em regiões do mundo que não têm muitas opções de se conectar à rede. A empresa agora desenvolveu um novo detector que poderia usar as comunicações a laser para criar um novo meio de acessar a internet.
Lasers já são usados atualmente em redes de fibra óptica, mas não em redes sem fio. Estas usam frequências de rádio e micro-ondas, mas os lasers poderiam ser muito mais rápidos. A dificuldade é que direcionar um pequeno feixe de luz laser para um detector a uma certa distância é complicado.
De acordo com Tobias Tiecke, que conduziu a equipe do Connectivity Lab, se essa dificuldade for vencida isso poderia solucionar os problemas de acesso em zonas rurais, por exemplo.
 
Uma grande parte das pessoas não se conecta à internet, porque a infra-estrutura de comunicações sem fio não está disponível onde vivem, em sua maioria em áreas muito rurais do mundo. Estamos desenvolvendo tecnologias de comunicação que são otimizadas para áreas onde as pessoas vivem longe umas das outras.
Aparentemente, a dificuldade em criar esse tipo de conexão está sendo superada com sucesso. Usando um detector em forma de ampola e uma técnica chamada orthagonal frequency-division multiplexing, a equipe foi capaz de transmitir dados a uma taxa de 2 Gbps quando o dispositivo é emparelhado com tecnologia de comunicações existentes.
Embora diversas formas sejam possíveis, a forma da ampola oferece uma ampla largura de banda e a sensibilidade omnidireccional, o que significa que pode trabalhar com dispositivos móveis que se deslocam em várias direções em relação ao transmissor.
Os pesquisadores também demonstraram que esta geometria pode recolher luz de uma área grande, o que tornaria menos sensível ao alinhamento. "Nosso detector absorve a mesma quantidade de energia e recebe o mesmo sinal de comunicação, independentemente do alinhamento", disse Tiecke.
Além de trabalhar com parceiros para desenvolver novos materiais, a equipe de pesquisa também está planejando levar esta tecnologia para além do laboratório através do desenvolvimento de um protótipo que poderia ser testado em uma situação do mundo real. "Estamos investigando a viabilidade de um produto comercial. Este é um novo sistema, e há muito espaço para o desenvolvimento futuro."

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