sexta-feira, 1 de julho de 2016

Além do Brasil, Sony reduzirá investimento em smartphones na China, Índia e Estados Unidos

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Sony realizou um evento esta semana em Tóquio para informar aos investidores da grande corporação japonesa sobre as suas estratégias de negócios e mudanças que precisam ser tomadas para reverter as quedas em alguns setores. Este tipo de evento acaba sendo valioso para a mídia pois informa como está a situação de uma empresa, economicamente falando, e quais os planos para os próximos meses.

A Sony anunciou ainda este mês que estaria deixando o Brasil no segmento de produção de smartphones. A gigante japonesa ainda continuará vendendo a sua linha Xperia no país, mas os produtos serão importados da China e Tailândia. Mas parece que o Brasil não é o único país que a Sony vai mal das perdas no segmento mobile. A empresa também tem planos de deixar a China, Índia e Estados Unidos de lado, focando praticamente sua atenção em sua terra natal.


Ano passado, a Sony esperava um crescimento de 8% no segmento mobile nestes países, mas esta estimativa acabou caindo para menos de 1% este ano. Isso não significa que a empresa pretende sair do mercado de smartphones, algo que já foi comentado várias vezes por rumores, mas apenas deixa claro que Sony não investirá mais em marketing e nem em ofertas personalizadas para atrair o público para os seus produtos.

De acordo com os relatórios da empresa, as principais mudanças afetam especialmente a América Latina e algumas regiões do Pacífico, onde a Sony não espera por um futuro promissor, decidindo apenas manter a sua atual cota de mercado. Além do Japão, Sony poderia investir mais pesadamente na Europa e Oriente Médio, regiões onde seus produtos ainda vendem bem. Todas essas mudanças visam fortalecer a divisão de smartphones da companhia, mesmo que seja em áreas menores.




Ao reduzir a produção de smartphones, a empresa buscará focar mais no segmento premium, trazendo aparelhos com preços superiores a US$ 250. Justamente na contramão das fabricantes chinesas que atacam com força no segmento abaixo deste valor. Esta estratégia da Sony poderá ser arriscada, já que a empresa precisará provar para os consumidores que os seus produtos apresentam um custo-benefício justificável. Será que dará certo?

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