Pokémon Go pode ameaçar privacidade dos jogadores; entenda o caso
Uma coisa que provavelmente nem 1% dos jogadores vão dar importância, mas que pode ser extremamente perigoso, são as permissões exigidas pelo app quando da instalação. A versão de Android inclui autorizações como encontrar contas no dispositivo e acesso total à rede. Aparentemente todas as permissões possuem uma explicação plausível, mas isso não quer dizer que está tudo bem.
Em primeiro lugar, é bom lembrar que, apesar de a Niantic, desenvolvedora responsável pelo game, não estar mais intimamente ligada à Alphabet, a empresa ainda possui participação do Google. E a coleta de dados do usuário podem ser repassadas para terceiros, como alertam os termos de privacidade do app. A preocupação é ainda maior porque não é apenas com empresas que esses dados poderão ser compartilhados.
Podemos divulgar qualquer informações sobre você (ou sua criança autorizada) que esteja em nosso poder ou controle a governos ou autoridades policiais ou partidos privados como nós, em nosso critério, acreditarmos necessário ou apropriado.
Ou seja, seus dados podem ser coletados e posteriormente compartilhados com praticamente qualquer um que a Niantic quiser. O Google, que possui participação na companhia, pode receber esses dados para ampliar a monitoração a seus usuários. Claro, quase nenhum jogador vai sequer se incomodar em saber disso, mas deveria.
Aliás, o que mais vai incomodar os usuários é o fato de Pokémon Go diminuir consideravelmente a vida útli da bateria de seus smartphones. Afinal, o app precisa consumir bastante energia para mostrar um mundo virtual na tela do dispositivo, usando câmera e tela 100% do tempo. Além da localização por GPS, que fica ativa mesmo com a tela apagada e o jogo funcionando em segundo plano.
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